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São mais um conjunto de rimas, uma amálgama desordenada, de um jovem apaixonado em busca de amor, do que uma poesia estruturada como se entende literariamente. Certo, é mais, na realidade, a singela paixão juvenil do que uma procura harmoniosa dos sonetos ou oitavas. Contudo agora, apesar de neste momento as querer editar, uma análise crítica a “frio” se impõe actualmente, mais severa, com a experiência de um espírito de homem maduro, um “sénior” que entrou já na terceira idade, não quis todavia, nem transformar, nem harmonizar os versos, uma indulgência necessária para que assim se conserve algo da dor, do valor sentimental do momento da época vivida. Indulgência que, vos imploro também, caros leitores... Isto, não é poesia, isto, são mais gritos aflitivos de um miúdo, sentimental, que a todas quer amar e todas lhe fogem, se escapam logicamente, claro! Pois que como todos sabem, muito justamente, “quando tudo se quer, tudo se perde”! Mas se, pelo contrário, estimamos que a poesia é, como se diz, a arte de evocar, de sugerir em versos, as emoções e sensações, pela utilização da língua, dos sons e das imagens, e se o poeta é um eterno idealista... então, sim, aqui haverá algo de poema.